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Bovespa sobe mais de 15% em dia de trégua nos mercados globais

O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, disparava nesta sexta-feira (13), após o tombo de mais de 14% da véspera, em dia de recuperação nas principais bolsas do mundo, sinalizando uma trégua após fortes perdas na semana na esteira do clima de pânico nos mercados com a pandemia de coronavírus.

Às 10h36, o Ibovespa subia 12,78%, a 81.856 pontos. Mais cedo, chegou a disparar acima de 15%.

Entre as maiores altas, Petrobras subia mais de 19% e Eletrobras avançava acima de 14%.

Antes mesmo da abertura do pregão, o contrato mais curto dos índices futuros do Ibovespa já avançava 9%, segundo a Reuters.
No dia anterior, o Ibovespa tombou 14,78%, a 72.582 pontos, no patamar mais baixo desde 28 de junho de 2018 (71.766 pontos), após duas interrupções das negociações ao longo da sessão. Foi a maior queda diária desde 10 de setembro de 1998, quando a bolsa despencou 15,82%, e o mundo lidava com os efeitos da crise da Rússia. Foi a 4ª vez na história da B3 que os negócios foram paralisados duas vezes na mesma sessão.

Perdas de quase R$ 490 bilhões em 1 dia

No ano, o principal índice da bolsa brasileira acumulou até a véspera uma queda de 37,24%. Em valor de mercado, as companhias listadas na bolsa perderam R$ 489,2 bilhões apenas nesta quinta-feira. No ano, elas já encolheram R$ 1,528 trilhão.

O catalisador para o tombo generalizado nas bolsas nesta quinta foi a decisão do presidente norte-americano Donald Trump, anunciada na noite de quarta, de proibir viagens da Europa para os Estados Unidos por 30 dias.

O tombo nos mercados só não foi maior porque o Federal Reserve de Nova York anunciou que irá injetar US$ 1,5 trilhão no sistema financeiro.

Cenário externo e doméstico

Nesta sexta-feira, as bolsas da Europa e os preços do petróleo subiam, sinalizando uma sessão de ajuste.

“Investidores continuarão avaliando o novo nível de preços – agora muito mais atrativos – contra os riscos latentes da conjuntura atual”, destacou a equipe da Guide Investimentos, acrescentando, porém, que ainda espera extrema volatilidade em razão da manutenção da incerteza sobre os impactos do Covid-19 e da guerra de preços do petróleo.

Na cena doméstica, a expectativa é em torno da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central , que decide na próxima quarta-feira (18) a nova taxa básica de juros, hoje em 4,25%. Cresce no mercado a aposta de um novo corte na Selic em meio às reduções nas projeções para a alta do PIB em 2020.

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