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Após mudança de traçado da Fernão Dias, PIB de Extrema salta de R$ 360 milhões para R$ 5 bilhões em 15 anos

Pelo menos 17 cidades do Sul de Minas estão localizadas às margens da Rodovia Fernão dias e seus moradores dependem diretamente dela para viver. Dentre esses municípios está Extrema, uma das cidades que mais se aproveitou da proximidade com a rodovia para crescer. Hoje o município de 34 mil habitantes, que praticamente dobrou o número de moradores em 20 anos, já tem o 3º maior PIB (Produto Interno Bruto) do Sul de Minas.

Em 17 anos, Extrema pulou de 19.219 habitantes constatados no Censo do ano 2000 para uma população estimada de 34.344 moradores em 2017, um crescimento de 78,6%. Já o PIB do município saltou de R$ 364,2 milhões no ano 2000 para R$ 5,086 bilhões em 2015, conforme os últimos dados divulgados pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ou seja, em apenas 15 anos, Extrema multiplicou seu PIB quase 14 vezes. No mesmo ritmo, o PIB per capita da população saltou de R$ 18.646 no ano 2000 para R$ 153.743 em 2015.

“É um conjunto de fatores, eu acho que são fatores externos e internos que possibilitam o desenvolvimento de qualquer cidade. Primeiro ela tem que entender qual o seu diferencial competitivo. No caso de Extrema, o posicionamento próximo a São Paulo é um diferencial competitivo, o posicionamento às margens da Fernão Dias, é outro diferencial competitivo, a distância logística entre Vale do Paraíba, a região de Campinas, Rio de janeiro, Belo horizonte, São Paulo, é também um diferencial competitivo”, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo de Extrema, Adriano Carvalho.

O crescimento fez Extrema, em menos de uma década, pular da 569ª posição para o 1º lugar do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal graças a avanços nas áreas de educação e saúde. O município também é o 1º de Minas Gerais e o 14º do país no índice que mede a eficiência da gestão fiscal do município. Para o secretário, é errado dizer que a cidade cresceu somente em virtude da proximidade com a Rodovia Fernão Dias.

“Extrema não cresceu só por causa da Fernão Dias. Se fosse assim, todas as cidades às margens da Fernão Dias teriam crescido. Mas que ela é um diferencial competitivo fundamental, isso é uma verdade. Um quarto do PIB brasileiro passa pela Fernão Dias. Ele é um corredor que liga talvez os principais mercados. Então, o município que não aproveitar isso está jogando fora um diferencial competitivo gigantesco.

Um dos pontos-chave que contribuíram para o planejamento do município aconteceu durante o período de projeto da duplicação da Rodovia na década de 1990. Até a duplicação, a rodovia passava por dentro da cidade.

“Nós entendemos naquele momento que se ela fosse duplicada dentro da cidade, ela iria estrangular o desenvolvimento. Ela não seria um agente facilitador, ela seria um agente prejudicador e a cidade cresceria em áreas que a gente gostaria de preservar ambientalmente. Nós teríamos problemas com atropelamentos, acidentes de carro, fluxo de carretas e tudo mais. Quando isso aconteceu nós ganhamos outras áreas a serem desenvolvidas, preservamos a nossa serra, que é o patrimônio cultural mais valioso que nós temos, tiramos a confusão de dentro da cidade e ali ela passou a ser um diferencial competitivo”, conta o secretário.
Com a alteração do traçado, o trajeto original da Fernão Dias foi deslocado por cinco quilômetros em torno do município e novas áreas destinadas às indústrias foram criadas.

“Quando a gente pensa em um setor logístico, a facilidade do escoamento da produção é fundamental. Eu preciso ter um bom conjunto de rodovias. Hoje a gente percebe que alguns setores no Brasil não crescem por conta da falta dessa infraestrutura. O escoamento da produção fica caro e perigoso, fica ruim e a Fernão Dias agilizou muito isso” conclui o secretário.

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