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Campanha de vacinação contra o sarampo tem baixa adesão na região

A procura pela vacina contra o sarampo está abaixo da meta. A campanha, que segue até o dia 31 de agosto, tem como objetivo é vacinar pessoas de 20 a 49 anos. Esta é a quarta etapa da campanha de imunização. O Sul de Minas já registrou dois casos da doença neste ano.

Um dos casos foi registrado em São Sebastião do Paraíso (MG).

“O caso é de uma estudante, que após contrair os sintomas, retornou para a casa dos pais, residentes de nossa cidade. A vigilância notificou e fez o exame laboratorial, confirmando a doença. Realizamos os bloqueios, evitando a transmissão para outras pessoas”, informou a secretária de saúde, Daniela Cortez.

Em Três Pontas (MG), o caso de sarampo foi registrado em uma criança, de dois anos. Segundo a secretaria de saúde do município, a criança já havia sido vacinada contra a doença. No momento, eles seguem em campanha para imunização de mais pessoas.

“Não tivemos mais nenhum caso depois desse e, no momento, estamos na campanha de vacinação. Com relação à dose 1, já vacinamos 102% e com a dose 2, 86%. Estamos muito tranquilos com relação a cobertura vacinal e quando os pais levam as crianças, já vacinamos eles também”, explicou Tereza Cristina Correa, secretária de saúde.

Os casos do Sul de Minas representam 10% do total do estado. O único método de prevenção contra a doença é por meio da vacinação.

A meta da Secretaria Estadual de Saúde é imunizar 95% do público, mas a procura em três cidades da região está muito abaixo do esperado. Em Poços de Caldas (MG), a estimativa é vacinar aproximadamente 70 mil pessoas, mas até o momento, foram aplicadas 13.567 doses, quase 20% do total estimado.

Em Pouso Alegre (MG), menos de 5% do público alvo foram vacinados. A estimativa é vacinar 65 mil pessoas, mas foram aplicadas apenas 2962 doses. Já em Varginha (MG), pouco mais de 6 mil pessoas já foram vacinadas. A previsão é de aplicar cerca de 60 mil doses. Ou seja, apenas 10% do público alvo foi imunizado.

Em 2016, O Brasil havia recebido o certificado de país livre do vírus, pela Organização Pan-Americana de Saúde, mas perdeu a certificação em 2019.

“O sarampo é uma doença infecciosa com a mais alta taxa de transmissibilidade. É importante que a população busque a vacina, que sempre esteve no calendário vacinal. Neste momento estamos focando para que haja uma alta cobertura, em função da realidade epidemiológica de Minas Gerais”, explicou o médico epidemiologista, Luis Carlos Coelho.

Segundo o médico, o sarampo pode deixar sequelas graves e levar a óbito.

“As principais sequelas que nos preocupam são as sequelas neurológicas. Ela pode levar a surdez, cegueira, baixa aprendizagem e as encefalites podem deixar problemas para o futuro e sequelas que nenhum de nós gostaria de enfrentar.

Quem deve vacinar?

Como já se sabe, o único meio de prevenir o sarampo é por meio da vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, devido o aumento de casos em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas com uma dose extra.

A primeira dose deve ser aplicada em crianças que completarem 12 meses. Já a segunda dose, deve ser aplicada após os 15 meses de vida.

Pessoas entre 1 e 29 anos de idade, com uma dose comprovada da vacina, deverá receber a 2ª dose da vacina. Caso a pessoa não tenha tomado nenhuma dose da vacina, perdeu o cartão ou não se lembra serão necessárias duas doses. Já para quem de 30 a 59 anos, será necessário apenas uma dose.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, todas as pessoas de 20 a 49 anos devem receber uma dose da vacina contra o sarampo, mesmo que o cartão de vacinação esteja regular. A vacina não é indicada para mulheres grávidas.

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