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Colheita de café começa com expectativa de aumento de safra no Sul de Minas

Começou a colheita do café no Sul de Minas. Com expectativa de crescimento, cafeicultores e safristas já trabalham nas lavouras de olho na produtividade e também na qualidades dos grãos colhidos.

Em 2017, as lavouras da região produziram 13,68 milhões de sacas. Mas neste ano, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Sul de Minas, conhecido por ter a maior produção cafeeira do país, deve chegar a 16,4 milhões de sacas.

Só na Cooxupé, em Guaxupé (MG), os armazéns estão prontos pra receber cerca de 5,2 milhões de sacas – 13% a mais que no ano passado.

Segundo o presidente da cooperativa, Carlos Alberto Paulino da Costa, um crescimento que se deve à bienalidade e também a um maior investimento na produtividade.

“Nós estamos vendendo mais fertilizantes, mais defensivos, e o produtor está mais consciente da utilização da tecnologia. Por isso que o aumento da produção foi até maior do que o aumento de área”, afirma o Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé.

Na propriedade do cafeicultor Renato Faria, em Varginha (MG), os primeiros grãos de café colhidos já estão secando no terreiro. Ele conta que, no ano passado, a lavoura rendeu cerca de 800 sacas. Este ano, a expectativa é conseguir o dobro.

“O ano passado eu estava na bienalidade baixa. Este ano, alta. Então eu colhi 800 sacas no ano passado, este ano, 1,6 mil sacas”, explica Faria.
É produção com maior volume e também de qualidade. Segundo o engenheiro agrônomo José Marcos Angélico de Mendonça, que é também professor do Instituto Federal do Sul de Minas em Muzambinho (MG), o clima ajudou na formação dos grãos.

“O café está com bom vigor, bem folhado, está bem granado, frutos bem desenvolvidos, uma maturação uniforme para essa planta. E isso vai refletir em qualidade”, diz.

Para o produtor, fica a expectativa de que o preço pago pela saca compense o trabalho.

“Que seja justo para os dois lados, senão o produtor só trabalha. Se não sobrar nada, ele não consegue investir na lavoura, ele não consegue comprar um equipamento bom. Então, assim, ele tem que ter retorno, senão ele não consegue tocar o negócio”, afirma João Marciano de Assis Silva, que é administrador de uma fazenda.

O aumento na produtividade também deve ser visto em outras regiões. Segundo a projeção da Conab, em 2018, a safra nacional deve ficar entre 54,44 e 58,21 milhões de sacas – quase 30% a mais que em 2017, quando foram produzidas 44,97 milhões de sacas).

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